sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Animação Biblica catequetica - Arquidiocese de Sant`_Ana de Botucatu

Estimado irmão no Sacerdócio
Desde janeiro de 2012 assumi como Presidente, a Comissão 4 de nossa Arquidiocese. Após ter ouvido a Equipe Arquidiocesana e outros catequistas e com a aprovação de Dom Maurício Grotto de Camargo resolvemos implantar a Escola Catequética Arquidiocesana. Esta Escola terá início em 2013, (em anexo a programação). As aulas quinzenais serão ministradas por mim e por outros sacerdotes de nossa Arquidiocese sempre aos sábados 08h00 às 12h00 de 15 em 15 dias por um ano e meio no Centro Pastoral em Botucatu.
Nosso objetivo é formar um grupo de catequistas que receberão o Ministério do Catequista. Este grupo fará parte da Equipe Arquidiocesana. Assim que concluírem o Curso estarão aptos a formar novos grupos nas RPs.
Temos 80 vagas disponíveis, sendo 20 para cada regional. Cada paróquia terá uma vaga garantida, as demais vagas que sobrarem deverão ser ocupadas conforme critério da Escola Catequética Arquidiocesana. Cada Pároco, se desejar, poderá indicar outros catequistas. Obviamente o critério de escolha final fica ao cargo da Equipe Arquidiocesana. A matrícula deve ser feita até dia 15/12 com cada Coordenador Regional da Catequese.
Condições para Matrícula:
Batismo, Crisma e Eucaristia
Xerox certificado 2º Grau ( Caso não tenha, Carta de justificativa do Pároco)
Carta de Apresentação da Pároco
01 Foto 3x4
Xerox RG
Taxa de Matrícula – R$ 30,00
           Mensalidade – R$ 15,00
Atenciosamente,
Pe. Adauto José Martins



Anexo
ESCOLA CATEQUÉTICA - 2013
FEVEREIRO – 02 E 16
MARÇO – 02 – 16
ABRIL – 06 – 20
MAIO – 04 – 18
JUNHO – 01 – 15 – 29
JULHO  - RECESSO
AGOSTO – 03 – 17 – 31
SETEMBRO – 14 – 28
OUTUBRO – 05 – 19
NOVEMBRO – 09 – 23
DEZEMBRO – 07
                                                                                                                            



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIOCESE DE LIMEIRA – 31º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO B
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS E SANTAS
04 DE NOVEMBRODE 2012



“Não se manifestou ainda o que havemos de ser”

Leituras: Apocalipse 7, 2-4.9-14; Salmo 23 (24); Primeira Carta de João 3, 1-3; Mateus 5, 1-12a.

COR LITÚRGICA: Branco.
Animador: A celebração de hoje nos fala de duas realidades: a do céu e a da terra, que nos conduz à santidade. Como nós estamos a caminho para a eternidade é importante nos perguntarmos sobre nossa vida de santidade ainda neste mundo, pois um dia estaremos vivendo mergulhados na santidade divina, no céu.
1. Situando-nos brevemente
Estamos no primeiro domingo do mês de novembro. No Brasil, a solenidade de todos os santos e santas de Deus é transferida para o domingo, para que todos os cristãos possam hoje celebrar sua vocação para a santidade.

No último domingo, tivemos o segundo turno das eleições em algumas cidades. A partir de agora, vivemos, no contexto municipal, um novo momento político, perante o qual, como comunidade, somos sinal de unidade, pela qual todos são convidados a tomar consciência de que somos parte de um mesmo povo. É hora de superar e esquecer divisões que possam ter ocorrido em tempo de campanha.

Ainda temos presente o dia de Finados, que celebramos na última sexta-feira, através do qual somos levados a vivenciar a comunhão dos Santos que professamos na fé.

A solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus, que celebramos neste domingo, nos lembra que o chamado à santidade é uma proposta a todos os fiéis para buscarem o seguimento do caminho do Senhor e para esperarem pela sua ação redentora, testemunhada através da Igreja.

A liturgia destes dias está, de certa maneira, unida à reflexão escatológica que os domingos que seguem nos apresentam. Aqui, com certeza, não se trata de uma especulação sobre o futuro e sim de uma esperança viva que se experimenta a partida da fé.

2. Recordando a Palavra
O evangelho traz para nossa meditação a vocação à santidade partindo da proclamação das bem-aventuranças.

As bem-aventuranças dentro do Evangelho de Jesus integram a proclamação da nova aliança, da nova Lei. Através dela Jesus introduz o cumprimento da justiça de Deus e o anúncio de seu Reino entre nós.

O evangelho diz que Jesus, para proclamar as bem-aventuranças, subiu à montanha. É preciso lembrar que, no contexto bíblico judaico, “montanha” é o lugar onde Deus se manifesta e fala com Moisés e ainda o lugar onde Deus confiou os dez mandamentos (a Lei) a Moisés.

O evangelho fala que, na montanha, Jesus “sentou-se”. “Sentar” significa que Jesus é mestre, ensina com autoridade. Esta autoridade se confirma no evangelho, porque ele mesmo vive as bem-aventuranças e nele elas se cumprem.

A nova lei, proposta por Jesus, é apresentada aos discípulos, que “se aproximaram” e junto dele estão para escutar seus ensinamentos. O discípulo que está na montanha junto ao mestre participa desta realidade nova, ao ser destinatário da proclamação e convocado a testemunhar a ação de Deus. Isto é, os discípulos são proclamados felizes, quando se fazem testemunhas de Jesus, em particular quando perseguidos por causa de seu nome.

O contexto de perseguição e adversidade ao qual aquele que se faz discípulo está sujeito, conforme a última bem-aventurança anunciada, aproxima o discípulo ainda mais do seguimento ao mestre.

Os bem-aventurados, de acordo com o evangelho, cumprem seu caminho a partir da fé e da esperança.

As promessas das bem-aventuranças anunciam a presença do Reino que já se cumpriu através da ação redentora de Jesus. Por isso, para o discípulo, mesmo como promessa, pela fé abraçada no seguimento de Jesus, torna-se uma realidade atual e confere-lhe um estado do bem-aventurado. A acolhida e a vivência da bem-aventurança é o lugar a partir do qual, no seguimento de Jesus, Deus realiza seu Reino.

O conteúdo da proclamação do Reino, a proposta das bem-aventuranças, tem como tema central a justiça do Reino. As bem-aventuranças são assim um juízo de Deus sobre os homens, tornando justos e felizes os que acolhem o reino na fé e o realizam a partir do seguimento a Jesus.

A proclamação das bem-aventuranças apresenta a ação de Deus que santifica e torna felizes, isto é, leva a participar de seu Reino aqueles que estão destituídos da vida e da dignidade humana e aqueles cuja prática promove a justiça.

O programa das bem-aventuranças propõe, pois, através do conteúdo da promessa, uma ligação entre a primeira e a última. Em ambas se estabelece a vivência da fé como condição para possuir o estado de bem-aventurado.

Na primeira, a condição da fé aparece em “felizes os pobres em espírito”, como despojamento diante dos valores do mundo: dinheiro, poder e prazer. Na última, a condição da fé aparece como seguimento e testemunho de Jesus e de sua obra, ao dizer: “felizes sereis quando vos perseguirem por causa do meu nome”.

A partir desta fé, Jesus leva o discípulo a testemunhar a ação de Deus que cumpre a justiça para com “os aflitos”, “os despossuídos” e “aqueles que têm fome e sede de justiça”, como parte de uma promessa de libertação para a humanidade.

É Deus que se solidariza com o gênero humano da mesma forma como no Egito, quando libertou o povo da escravidão. A santidade aqui aparece como pura graça de Deus, como ação de Deus que santifica e restitui a vida.

A mesma realidade podemos afirmar a partir das promessas que Deus fez por meio de profetas, anunciando seu messias.

O discípulo pode ainda experimentar a ação de Deus que justifica, santifica, torna felizes aqueles cujas ações concretizam a prática da justiça esperada por Deus. Assim, Jesus apresenta como ditosos “aqueles que prestam ajuda”, “os limpos de coração” e “aqueles que promovem a paz”.

Enquanto buscamos viver as bem-aventuranças, temos o testemunho daqueles que alvejaram a veste no sangue do Cordeiro, o que se constitui num vivo apelo ao testemunho (martírio). O destaque que a leitura do Livro do Apocalipse atribui aos eleitos que deram testemunho do seguimento ao Senhor com suas vidas, perante todos os demais eleitos, é um vivo apelo à santidade, através da fidelidade e da entrega radical da vida nas mãos de Deus.

3. Atualizando a Palavra
Na festa de Todos os Santos, celebramos a vida daqueles que estão na glória com o Senhor e nossa comunhão de vida e de fé com eles, através de Jesus, em quem todos fazem parte de uma mesma Igreja, Corpo Místico, e de um mesmo mistério pascal que se atualiza em cada Eucaristia.

Nesta festa de Todos os Santos, queremos refletir sobre a ação de Deus que nos santifica, contemplando aqueles que já trilharam este caminho aqui na terra e hoje estão na glória. Esta festa nos lembra, em especial, que, como cristãos, devemos ter a esperança de um dia estar com ele nesta mesma glória. Assim proclamamos que Jesus é o caminho que nos leva a participar da mesma bem-aventurança.

A leitura do Apocalipse mostra que a santidade abrange uma multidão, gente de todos os povos, línguas e nações. Nesta festa, queremos exaltar a força e a ação de Deus que os levou à santidade, para assim podermos também nós participarmos, com esperança renovada, desta verdade que os céus nos dão.

Ao refletirmos sobre a santidade proposta na liturgia da Palavra deste domingo, somos levados a dizer que Jesus se fez fonte e modelo de santidade, pois nele as bem-aventuranças encontram realização.

As bem-aventuranças nos ajudam a ver e conhecer o rosto de Jesus, isto é, a descobrir a santidade de Deus proposta para a humanidade e a tomar parte nela. Elas ajudam também a mostrar para onde o olhar de Deus se dirige e qual a vontade de Deus a ser buscada, para que se realize seu Reino.

O programa de vida que enuncia as bem-aventuranças é o caminho do discípulo para conhecer Jesus na intimidade e, ao mesmo tempo, para segui-lo, isto é, tomar parte na realização do Reino de Deus e de sua justiça entre nós.

A santidade que Jesus nos apresenta e proclama, a partir da ação de Deus no mundo, é, em primeiro lugar, graça em que Deus restitui vida e realiza a justiça. Em segundo lugar, é tarefa pela qual Deus confirma a ação daqueles que colaboram com a realização de seu reino, promovendo o perdão e a paz para todos.

A santidade, assim, está longe de ser uma prática ritual vazia. Ela é um efetivo e íntimo convívio e conhecimento do Senhor e de sua vontade, para o serviço eficaz aos irmãos.

No contexto do Evangelho de Mateus e das bem-aventuranças, Deus espera de seu povo a prática da justiça, mas não qualquer justiça e sim aquela cuja ação devolve esperança e vida. Nestas ações, estão em destaque aquele que busca ser limpo de coração, sem segundas intenções, e aquele que é fonte de perdão, pois estes colaboram para que haja paz, shalom, o bem maior do Reino.

A santidade em Deus não é pietismo ritualista mas ação de Deus em favor da vida. A santidade de Deus, presente no meio do povo e apresentada por Jesus no evangelho, confirma a fé daqueles que, contra as certezas do mundo, pautam sua ação pelo cumprimento das promessas do Senhor e pela realização de seu Reino.

Para nos abrirmos a este caminho de santidade no seguimento de Jesus, devemos hoje ser sensíveis aos apelos daqueles que são os aflitos, os desprovidos, os que têm fome e sede de justiça, para lhes sermos anúncio vivo, sinal da presença de Deus entre nós.

A palavra de Deus, especialmente através das bem-aventuranças, é critério para avaliarmos nossas práticas espirituais, devoções e participação na comunidade. A vida de santidade, que hoje celebramos na festa de Todos os Santos, é comunhão destes no Senhor e realização das bem-aventuranças em suas vidas, como cumprimento do Reino definitivo.

Perguntemo-nos: nossa prática de fé e busca de santidade conseguem nos despertar para a vida e para as necessidades dos irmãos? Onde o nosso compromisso com os outros consegue fazer parte de nossa oração e busca de Deus?

4. Ligando a Palavra com a Ação Eucarística
Na Prece Eucarística II, assim rezamos: “Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda a santidade!” Isto depois de termos cantado solenemente; “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo”.

Na Sacrosanctum Concilium n.8, encontramos uma bela reflexão sobre a unidade da Igreja peregrina e da Igreja Celeste, que acontece em cada celebração litúrgica: “Na liturgia terrena nós participamos, saboreando-a já, da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos encaminhamos como peregrinos, onde o Cristo está sentado à direita de Deus, qual ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; com toda a milícia do exército celeste entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; esperamos pelo Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós apareceremos com ele na glória”.

Enfim, em cada celebração eucarística somos convidados a participar do banquete nupcial, da ceia do Cordeiro imolado. Um dia, no céu, participaremos, com todos os anjos e santos, desta mesma Ceia, não mais com o Pão e o Vinho, mas na presença, face a face, de Jesus.

A mesa do altar é “a mesa dos peregrinos”, conforme rezaremos na oração após a comunhão.

Oração dos fiéis:
Presidente: Irmãos e irmãs, elevemos ao Pai todo-poderoso nossas orações por meio de nossos intercessores no céu, cantando:
Solo - Kyrie eleison.
Todos - KYRIE ELEISON
Solo - Christe eleison
Todos - CHRISTE ELEISON
Solo - Kyrie eleison
Todos - KYRIE ELEISON
1- Santa Maria mãe de Deus. Rogai por nós!
São Miguel... Rogai por nós!
Santos Anjos de Deus. Rogai por nós!
São João Batista - Intercedei por nós!
2- São José
São Pedro e São Paulo
Santo André
São João
3- Santa Maria Madalena
Santo Estevão
Santo Inácio de Antioquia
São Lourenço
4- Santas Perpétua e Felicidade
Santa Inês
São Gregório
Santo Agostinho
5- Santo Atanásio
São Basílio
São Martinho
São Bento
6- São Francisco e São Domingos
São Francisco Xavier
São João Maria Vianney
Santa Catarina de Sena
7- Santa Teresa de Jesus
Santa Teresa de Ávila
Santos Mártires de nossos tempos
Todos os Santos e Santas de Deus
8- Sede-nos propício. Ouvi-nos Senhor!
Para que nos livreis de todo mal! Ouvi-nos Senhor!
Para que nos livreis de todo o pecado! Ouvi-nos Senhor!
Para que nos livreis da morte eterna! Ouvi-nos Senhor!
9- Pela vossa encarnação!
Pela vossa ressurreição!
Pela efusão do Espírito Santo!
Apesar de nossos pecados!



Presidente: Senhor, que tua mão proteja, purifique e sustente o teu povo que te suplica e, confortado na vida presente, possa caminhar para os bens futuros. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Presidente: Possam agradar-vos, ó Deus, as oferendas apresentadas em honra de todos os Santos.
Certos de que eles já alcançaram a imortalidade, Esperamos sua intercessão contínua pela nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
Presidente: Ao celebrarmos, ó Deus, todos os Santos, nós vos adoramos e admiramos, porque só vós sois o Santo, e imploramos que a vossa graça nos santifique na plenitude do vosso amor, para que, desta mesa de peregrinos, passemos ao banquete do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO
DIA 03 DE NOVEMBRO – SÁBADO: Programa na Radio Magnificat; Crisma na Paróquia São Benedito – Padre Vilson – 19h30min.

DIA 04 DE NOVEMBRO – DOMINGO: Crisma na Comunidade Nossa Senhora do Calvário – 09h00 – Padre Ricardo Araújo – Cosmópolis; Crisma na Quase Paróquia Nossa Senhora das Graças – Padre Deivison – Araras – 19h00.

DIA 05 DE NOVEMBRO – SEGUNDA-FEIRA: Reunião com os bispos da Sub Região Campinas.

DIA 06 DE NOVEMBRO – TERÇA-FEIRA: Reunião do Conselho Episcopal – 08h30min; Missa – 15 anos da Paróquia São Jorge – Padre Itamar – Nova Odessa.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Presidente: Deus, glória e exultação dos santos, que hoje celebramos solenemente, vos abençoe para sempre.
Todos: Amém.

Presidente: Livres por sua intercessão dos males presentes e inspirados pelo exemplo de suas vidas, possais colocar-vos constantemente a serviço de Deus e dos irmãos.
Todos: Amém.

Presidente: E assim, com todos eles, lhes seja dado gozar a alegria da verdadeira pátria, onde a Igreja reúne os seus filhos e filhas aos santos para a paz eterna.
Todos: Amém.

Presidente: (Dá a bênção e despede a todos)

Canto final.

Qual o significado do dia de finados na tradição cristã?

Mirticeli Medeiros
Da Redação
Carlos Alberto Pereira / olhares.com
Frei José Ribamar Gomes de Souza é um sacerdote Capuchinho de Capanema e professor de Teologia da Vida Consagrada no Instituto Regional Norte 2
2 de novembro, dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos  pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.
A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.
"A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal", disse.
O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.
”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós", salientou.

Dia de finados e purgatório.
O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

"O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus".
        
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